Postagens

Cagado de Medo Hoje pela tarde, quando me recuperava de uma diarreia aguda iniciada no domingo pela manhã, procurava saídas para a cessação do tabagismo sem sofrimento (não há). Nesse processo decidi que precisava me livrar do julgamento que faço de vocês. Porque é o julgamento que faço de vocês que me faz não fazer, imaginando o julgamento de vocês. É claro que a opinião de vocês me é importante. Mas não pode me calar não é isso? E a bem da verdade, amo os cortes de vocês que recebo diariamente. A malhação, a praia, Paris, o por do sol, as dancinhas. Cada qual faz seu filme, que nada mais é do que um conjunto de fotografias que correm rápido não é mesmo? São alegrias. Quase sempre alegrias. E as alegrias são boas de ver. Me enganei demais acreditando na felicidade de vocês, na autoestima de vocês. Eu sei que vocês, assim como eu, estão cagando de medo. Mas como todo mundo já sabe, o que a vida quer da gente é coragem! E coragem é ir com medo.
Noite passada não dormi direito. Hora e meia acordava. Acordava com pesadelos já sonhados em outros dias.  Dormia cansado ansioso pelo novo dia. Me perdoem pela falta de vírgula. É proposital, embora eu não saiba como usá-la. Finalmente o dia amanheceu, cinza. Pensei em fugir para o mar. Decidi ficar e lidar com a solidão de um Carrefour lotado.  Hoje só, me sinto como os outros dias. Só. Para quem não me conhece, sou de Olimpia Bueno Franco, em Betim. De lá até aqui, acumulei muita coisa e das coisas que acumulei, me lembro do pigarro do cigarro, a falta de fôlego de uma trilha íngreme, a minha inocência do meu julgamento pelos meus amigos do Adeusbia. Os insultos da Thaís, com o amor da Luciana e a indiferença do Wester. Não me lembro a última vez que me senti suficiente. Sempre falto.  Mas voltemos a ontem: Perto de dormir tentaram me convencer de que o desejo do outro é o meu desejo. Sei que pra você amigo leitor, isso não faz sentido. Me perdoem. Não posso ainda dizer mais do que